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Solidariedade em tempos de pandemia: o que atletas têm feito em meio ao coronavírus

Por time | 16 Abril 2020 | 1 Min de Leitura
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Foram inúmeras as competições esportivas canceladas ou adiadas em todo o mundo por conta do novo coronavírus (Covid-19). Entre eles, os Jogos Olímpicos de Tóquio, Libertadores, Copa Sul-Americana e outras competições importantes que aconteceriam nos próximos meses.

Em meio a tudo que vem acontecendo nas últimas semanas, diversos atletas e entidades resolveram fazer doações para combater o avanço do vírus e contribuir com a comunidade mais necessitada. 

Mobilização no futebol brasileiro

Com a paralisação das competições, do sul ao norte do Brasil, diversos clubes de futebol se pronunciaram e ofereceram suas estruturas para combater o coronavírus. Os clubes cederam os estádios e, em outros casos, os centros de treinamento (CT) para as autoridades instalarem unidades de tratamento aos infectados ou para instalar hospitais provisórios, doação de sangue ou de vacinação. 

Em São Paulo, estado mais atingido pelo vírus, os principais grandes clubes se mobilizaram para ajudar e ceder seus estádios, entre eles, Pacaembu, Morumbi e Arena Corinthians. No Rio de Janeiro, Nilton Santos abriu suas portas para os órgãos públicos nesse momento delicado, assim como Mané Garrincha em Brasília e a Arena da Baixada em Curitiba.

Vôlei: Ana Moser cria campanha de doação

A medalhista olímpica e mundial de vôlei lançou a campanha “Uma Rede contra o Vírus”, no Instituto de Esportes & Educação (IEE). As doações serão destinadas aos alunos do Instituto, que já são mais de 5 mil em todo o país. Com isso, ela irá ajudar também a comunidade em que os alunos estão inseridos.

No site IEE/Abrace uma causa (https://iee.abraceumacausa.com.br/) você pode escolher o tipo de doação que deseja realizar. Entre as opções estão kits de limpeza e higiene (R$ 30 cada), cestas básicas (R$ 50 cada) ou os dois kits juntos (R$ 150 cada).

Jogadores cedem camisetas para doação

A campanha foi idealizada pelo zagueiro Danny Morais, do Santa Cruz, que uniu jogadores de futebol empenhados no combate à doença. O site “Desafio Corona” (desafiocorona.com.br) é o lugar onde quase 100 jogadores estão tendo suas camisas vendidas para arrecadar o valor que será destinado à compra de materiais médicos para hospitais de várias regiões do Brasil. Os valores das camisetas vão de R$ 500,00 à R$ 10.000,00.

Contribuições no Basquete

Astros da NBA também se manifestaram e estão apoiando financeiramente os trabalhadores afetados pela paralisação repentina dos jogos – por pelo menos um mês. Entre eles estão vendedores de alimentos, funcionários de bilheteria e de limpeza e outras ocupações.

Rudy Gobert, primeiro jogador da NBA que foi diagnosticado com o novo coronavírus (Covid-19), doou US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) para ajudar famílias que foram afetadas pela pandemia em Utah e Oklahoma City e para sua cidade natal na França. O jogador não teve grandes complicações e já encontra-se curado do Covid-19.

Sensibilização e doações de atletas e entidades

Após o rápido avanço do Covid-19 que fez com que houvesse a paralisação nos esportes em todos os continentes, muitas entidades e atletas tomaram iniciativas e realizaram doações monetárias para ajudar no combate à doença. No mundo do futebol, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, doou US$ 10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) para a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Aqui no Brasil, o atacante Neymar, fez uma doação de 5 milhões de reais à Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Na Espanha, Cristiano Ronaldo, Pep Guardiola e Messi também fizeram doações. O jogador Messi anunciou que o elenco do Barcelona reduziu em 70% os próprios salários enquanto durar o Estado de Emergência decretado na Espanha. O valor será utilizado para pagar integralmente o salário de outros funcionários do clube. O jogador ainda fez uma doação de 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões) que será destinada a hospitais da Espanha e Argentina.

Na Itália, país europeu mais afetado pelo vírus até o momento, o ex-presidente do Milan e ex-primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi, doou 10 milhões de euros (R$ 55 milhões) que foram destinados a hospitais de Lombardia, região norte.

Em meio a tantas notícias sobre o novo vírus, esforços coletivos entre os jogadores de vários esportes mostram que a solidariedade e o pensamento no próximo podem fazer uma grande diferença para que possamos passar por esse momento mais rápido.

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